Em 1975, o clero de Ilhéus sob o pastoreio do saudoso Dom Valfredo Tepe decide realizar as missões redentoristas em outubro de 1976. Entretanto, era necessário que fosse realizada em todos os bairros da cidade de Ilhéus, pois, embora as comunidades estivessem caminhando estavam necessitando de um trabalho que viesse suscitar novas vocações sacerdotais, novas lideranças comunitárias, fortalecer as comunidades eclesiais de base, assim como, realizar um recenseamento em toda a diocese para que se soubesse quantos cristãos católicos havia em todo seu território.
Havia, naquela época, uma carência muito grande de sacerdotes, pois a formação destes era realizada fora da cidade e, em alguns casos fora do Estado. Além do mais, como na diocese crescia o número de pastorais se fazia necessário que se investisse na formação tanto do clero como das lideranças comunitárias, para atender à messe que estava em constante crescimento. Dom Valfredo Tepe sonhava em formar o próprio clero. Por isso, não poupou esforços para que tal sonho se realizasse. O seu primeiro empreendimento foi à criação do Instituto de Teologia de Ilhéus. Bem, mas esta é outra história.
No início da primavera de 1976, vieram para cá religiosas e irmãos redentoristas no intuito de realizarem um recenseamento do povo católico na cidade de Ilhéus. A cidade foi dividida em setores para assim facilitar a contagem do povo cristão católico. Naquela época não existia ainda a comunidade Santa Teresinha. Mas, no momento da divisão, surgiu a possibilidade e a necessidade, até pelo tamanho do bairro, de se enviar para cá irmãos e irmãs para que este setor também fosse recenseado. E assim foi feito. Começaram o trabalho missionário que fez surgir uma pequena comunidade que se reunia numa antiga rinha de galo que existia aqui na Avenida Roberto Santos.